quarta-feira, agosto 31, 2005
















DR
Inês Botelho, Galeria Filomena Soares
Até 17 de Setembro

terça-feira, agosto 30, 2005

DR
Yani Mariani Sastranegara_Bienal de Veneza 05

domingo, agosto 28, 2005

sexta-feira, agosto 26, 2005

Sobre Daniel Buren...
Brian O'Doherty relata na obra "Into the White Cube" que Buren, em 1968, lacrou a galeria Apolinaire (Milão) durante toda a exposição colocando faixas de tecido verdes e brancas, verticalmente, sobre a porta de entrada. "As faixas milanesas de Buren fecharam a galeria de um modo muito parecido com que os funcionários de saúde fecham locais infectados. A galeria é vista como sintoma de um corpo social doente. (...)"

Isto é pintura

Joseph Kosuth

quarta-feira, agosto 24, 2005

"Elemento que desaparece / Elemento desaparecido (passado iminente)"
Cildo Meireles, 2002, Ducumenta 11
Em vários pontos de Kassel eram vendidos gelados de água a 1 euro .
Carlos Basualdo, co-curador, escreveu na altura: "Por un lado alude a la inminente y progresiva escasez de agua a escala global, por el otro es una continuación del cuestionamiento de las nociones de valor de uso y valor de cambio, recurrentes en la obra de Meireles"

sexta-feira, agosto 05, 2005

Daniel Buren, DIA Beacon

“Cultura sim, mas nem tanto”

O sugestivo título utilizado numa das edições do jornal dos alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa é um bom mote para algumas questões. A começar pelo facto de que sem infra-estruturas elementares, desde a rede de saneamento básico à água ao domicílio (de boa qualidade) passando por áreas de lazer como os jardins, a cultura não é uma prioridade. As terras onde estas infra-estruturas elementares são inexistentes ainda são demasiadas.
Talvez esta seja uma péssima altura para falar disto, porque é sabido que em tempo de crise (embora esta não afecte todos de igual modo) é usual cortar nos orçamentos da cultura. Até aqui tudo bem se o objectivo fosse dirigir o investimento para áreas prioritárias como as já referidas. Porém, a ideia com que se fica é que o grosso do investimento é feito faustosamente, para encher a vista e esconder debaixo do tapete o mais incómodo, sobretudo quando se aproximam eleições.
Pude já verificar que gestões de juntas de freguesia que não são da cor partidária do respectivo município são boicotadas em termos de verbas e equipamentos, quando finalmente sobe ao poder uma da mesma cor, aí sim, é ver as obras a avançar em todas as direcções, como quem diz “Estás a ver, estes fazem!”.
A maior parte dos municípios já possuiu um auditório, uma biblioteca com uma sala de exposições e outros equipamentos (alguns até centros culturais) onde apresentam o quê? Imagino a conversa…
- “Agora é que vai ser. Não somos menos do que os outros.
- Mas quem é que vem para cá animar isto?
- Isso logo se vê, podem ser uns gajos de Lisboa...”
Talvez pudessem fazer mais um “festival de música do mundo”, o nome é sonante e o mundo fica lá tão longe… Alguns eventos que utilizam estas designações apresentam uma espécie de fundo de catálogo de editoras, que são tudo menos propostas de conhecimento de outras culturas. São híbridos, que simulam a sua própria cultura.
Apetece recordar a expressão “o particular é universal”.
Não cabe ao Estado definir o que é cultura mas antes apoiar os agentes locais, nacionais, internacionais para esta se realize. Devíamos ter percorrido o caminho inverso ao que foi seguido, ou seja, primeiro desenvolver a qualidade de vida (salários, planeamento urbanístico, emprego, etc.), a partir daqui de certeza que surgiriam mais agentes activos capazes de construir o seu próprio discurso a partir da mundividência.

segunda-feira, agosto 01, 2005












Fizeram-me chegar esta informação, a quem interessar... divirta-se.
Paisagens portáteis
instalação de Luís Castro, a partir de Luís Inocentes e Diana Regal. Som de Nuno Morão
26 de Julho a 07 de Agosto de 2005, das 14h às 22h. Espaço Karnart
"Luís Inocentes propõe-lhe E tanto aqui tão perto, uma série de 20 caixas negras recheadas de micro paisagens e dotadas de um sistema de iluminação autónomo; Diana Regal apresenta-lhe a série de objectos Cocós & Cocôas, integrando materiais naturais, bonecas artesanais e outras conjunções paisagísticas. São estes os materiais para as Paisagens portáteis que Luís Castro instala no espaço Karnart".
Tudo ao molho e muita fé…
O que é que um músico nova-iorquino acompanhado por um trio de luxo (o baixista e o baterista eram membros da Prime Time Band, de Ornette Coleman), têm a ver com uma mexicana de “cabaret” e com um convencional músico de jazz? Se não sabem perguntem ao programador do Festival Músicas do Mundo, de Sines.
Prémio BesPhoto
Os artistas João Maria Gusmão e Pedro Paiva recusaram participar no prémio BesPhoto. Segundo o jornal “Público” alegaram "promiscuidade institucional". Paulo Nozolino também não aceitou o convite. Dizer mais seria “chover no molhado” …