quarta-feira, dezembro 20, 2006


Não tanto pela propaganda aos Maus Hábitos,
embora merecida, antes pelo cartaz

sábado, dezembro 16, 2006

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Iniciativa X

Venda de obras sem que o comprador saiba quem é o autor

"X", de "incógnita", "segredo" ou "secreto", é uma iniciativa a realizar anualmente, decorrendo durante o mês de Dezembro – este ano entre 6 e 22 de Dezembro. Consiste numa venda de obras cujo suporte tem a dimensão de 10 x 15 cm, como se se tratasse de um postal (embora sejam aceites outras técnicas e formatos), sem que o comprador tenha conhecimento do autor do trabalho que está a adquirir. O montante será o mesmo para todas as obras expostas e o seu valor será baixo, 50 euros, no sentido de possibilitar pelo menos uma aquisição a todos os interessados, alguns dos quais poderão começar aqui a sua colecção. O jogo reside no facto de, por um dado valor, tanto se poder levar para casa um trabalho de um artista consagrado como de um artista emergente.
Arte Contempo, Lisboa (Estrela-Lapa); 7 a 22 de Dezembro, 15h00-20h00. A lista de artistas é extensa e francamente convidativa.

terça-feira, novembro 28, 2006


Hélio Melo, "Estrada da floresta", 1983
Bienal de S. Paulo (2006)

quinta-feira, novembro 16, 2006

"Cultura com mais peso na economia europeia do que sector automóvel"

Manchete do jornal "Público", de 16 de Novembro, citando relatório da UE "A Economia Cultural na Europa".
Outros dados:
"Em Portugal é o terceiro principal contribuinte para o PIB",
"O país com menos universitários a trabalhar no sector (31,9 por cento)".

terça-feira, outubro 03, 2006

APELO EM DEFESA DA LIBERDADE DE CRIAÇÃO E DE EXPRESSÃO DOS JORNALISTAS

Senhor Presidente da Assembleia da República Senhores Deputados

Considerando que:
1. A liberdade de expressão e o direito à informação são valores essenciais à dignidade da pessoa e são esteio do próprio Estado de direito democrático;
2. Competindo aos jornalistas a missão de assegurar, em larga medida, o direito dos cidadãos a serem informados através dos meios de comunicação social, deve ser-lhes garantido um espaço de liberdade e independência para que a informação seja livre, isenta e verídica;
3. O exercício responsável do dever de informar só é possível se os jornalistas tiverem garantida a liberdade de criação e de expressão, que constitua anteparo para todas as formas de condicionamento do processo informativo através dos média;
4. Cabe ao Estado garantir as condições indispensáveis à prática de um jornalismo livre e responsável, Os cidadãos abaixo-assinados – jornalistas e outros autores e criadores nas mais diversas áreas – vêm apelar para que sejam corrigidos os graves atentados aos direitos de criação e de expressão e à própria liberdade de imprensa contidos na Proposta de Lei n.º 76/X/1, que altera o Estatuto do Jornalista, porquanto:
1. Ao consagrar que os jornalistas não se podem opor a “modificações formais introduzidas nas suas obras” pelos seus superiores hierárquicos (Art.º 7.º-A, n.º 4), anula dois direitos fundamentais protegidos pela Constituição da República (artigos 37.º e 38.º) – o direito à liberdade de criação e o direito à liberdade de expressão;
2. Ao conceder expressamente à estrutura hierárquica da redacção a faculdade de alterar, sem consentimento do autor, os trabalhos originais criados, desde que aquela invoque, "designadamente", "necessidades de dimensionamento (...) ou adequação ao estilo" do órgão de informação:
a) Põe em causa a relação de confiança entre o jornalista e as fontes de informação;
b) Legitima a amputação de obras à revelia do autor, com a consequente eliminação de partes fundamentais das peças, incluindo de depoimentos vitais à compreensão do seu contexto;
c) Legitima a adulteração grave dos originais e do sentido das declarações e dos factos recolhidos;
d) Autoriza a manipulação da informação com meros intuitos mercantis ou de instrumentalização;
e) Abre caminho à censura interna nas Redacções;
3. Ao conferir à entidade proprietária e ao grupo económico em que esta se integra o direito à livre utilização, em todo e qualquer órgão de informação pertencente à empresa ou ao grupo, de obras destinadas ao meio a que o jornalista pertence (Art.º 7.º - B, n.º 3), viola grosseiramente um princípio fundamental do direito de autor, pois está a dar-se protecção legal a uma verdadeira usurpação;
4. Ao legitimar a livre reutilização em diversos órgãos de informação pertencentes ao mesmo grupo económico, contribui de forma decisiva para:
a) Agravar o empobrecimento da diversidade informativa,
b) Estrangular o pluralismo na comunicação social;
c) Aumentar a precariedade e o desemprego entre os jornalistas em resultado da consequente eliminação de postos de trabalho no sector;
d) Transformar a informação num mero produto branco, sem a marca de um autor que responda por ela;
e) Legitimar um verdadeiro atentado aos direitos morais dos autores das obras usurpadas e quiçá contrafeitas;
f) Transformar a informação – um bem essencial – numa mera mercadoria adaptável aos interesses de mercado, susceptível de condicionar as opções dos cidadãos. Assim, estando postos em causa direitos fundamentais dos jornalistas, dos cidadãos e da comunidade, sacrificados em nome do mero interesse económico dos grupos do sector, os subscritores deste documento: - Apelam à Assembleia da República para que altere o teor da Proposta apresentada, retirando os atentados à liberdade de criação e de informação que o seu texto contém;
- Manifestam o seu apoio à posição do Sindicato dos Jornalistas ao defender que o novo Estatuto deve constituir um diploma refundador do exercício livre e responsável do Jornalismo e estruturante da liberdade de imprensa.

QUERO SUBSCREVER O APELO "EM DEFESA DA LIBERDADE DE CRIAÇÃO E DE EXPRESSÃO DOS JORNALISTAS"

sexta-feira, setembro 15, 2006

Porto cosmético

As produtoras Marginal Filmes e Cinemate vão assinar protocolos com a Câmara do Porto que as impedem de "dar uma imagem negativa da cidade do Porto", disseram hoje à Lusa fontes das duas empresas.

sábado, agosto 19, 2006


Julie Mehretu

segunda-feira, julho 17, 2006

domingo, julho 02, 2006

domingo, junho 18, 2006

terça-feira, junho 13, 2006

Exposição de cerâmica negra de Molelos no Balneário Rainha D. Amélia



Uma exposição venda de cerâmica negra de Molelos (concelho de Tondela) vai realizar-se de 17 a 30 de Junho no Salão da Biblioteca do Balneário Rainha D. Amélia, em São Pedro do Sul.
A exposição apresenta um conjunto significativo de peças de oito oleiros, que vão desde a linha tradicional até uma linha mais experimental.
O discurso expositivo procura mostrar as especificidades de cada autor, oferecendo uma imagem de conjunto, que surpreende pela diversidade de propostas que existem neste momento nas olarias de Molelos.
Molelos é o principal centro produtor de cerâmica negra do país, onde existem mais oleiros em actividade.
A cerâmica negra de Molelos inscreve-se numa tradição, de que se desconhecem todos os elos da cadeia. Foram encontrados vasos fúnebres de olaria negra, que remontam à Idade do Bronze, na Necrópole de Paranho (sítio das Relvinhas-Molelos). Por outro lado, a existência de barro em Molelinhos (freguesia de Molelos), que ainda hoje é utilizado pelos oleiros, reforça a ideia de uma cadeia de produção que se manteve até actualidade.
A exposição é produzida por Luís Chaves e Marta Amaro com o apoio da Junta de Freguesia de Molelos e da Câmara Municipal de Tondela.

Oleiros participantes:
António Duarte e António Coimbra (Feitiço da Púcara)
António Duarte é natural de Molelos, nasceu em 1963. Iniciou a actividade de 1988.
Prémios: Menção Honrosa na FIL Artesanato, 1994.
António Coimbra é natural de Molelos, nasceu em 1976. Iniciou a actividade ainda no domínio da formação em 1992, mas antes nos tempos livres já se dedicava à olaria. O seu bisavô Manuel Lourosa era oleiro.
Iniciaram actividade em parceria em 1994.

António Marques (Olaria Moderna)
Natural de Molelos, nasceu em 1969. Iniciou actividade em 1984, prosseguindo uma tradição familiar que passa pelo avô e pelo tio António Ribeiro, com quem aprendeu.
Prémios: Menção Honrosa no Prémio Nacional de Artesanato IEFP/2003.

Fernanda Marques (Olaria Tradição)
Natural de Molelos, nasceu em 1965. Iniciou actividade em 1990/91, mas a aprendizagem iniciou-se na década anterior, em 1986. Prossegue uma tradição familiar (tios e avós trabalham nesta arte: Graciano Coimbra e o avô António Matos Coimbra).

Graciano Coimbra (Olaria Artesanal)
Natural de Molelos, nasceu em 1940. É o oleiro mais velho em actividade. É o elemento de uma cadeia familiar da qual tem memória do bisavô e do avô.

Gilberto Silva (Olaria Tradição Mais)
Natural de Molelos, nasceu em1965. Iniciou actividade aos 11 anos com breves interrupções, até à actualidade. Prossegue uma tradição familiar (o bisavô materno e avô paterno trabalhavam nesta arte).
Prémios: Participação no Prémio Nacional de Artesanato, IEFP/2003.

Luís Carlos Lourosa e José Manuel Lourosa (Artantiga)
Naturais de Molelos, nasceram, respectivamente, em 1974 e 1977.
Luís iniciou actividade em 1990 e um ano mais tarde o irmão.
Prosseguem com uma tradição familiar (avô materno e o bisavô eram oleiros)

segunda-feira, maio 08, 2006

domingo, maio 07, 2006

Coincidência?!

"Este ano o mês da Dança ficou marcado pelo lançamento da revista "Título Provisório", uma publicação mensal sobre as artes cénicas. Da responsabilidade das associações Plateia e A Rede, esta publicação conta com o apoio do programa à edição de revistas culturais do IPLB.".
in newsletter do Instituto das Artes, 11 a 24 de Maio

segunda-feira, abril 17, 2006

terça-feira, fevereiro 28, 2006



28 Fevereiro, Tondela

sábado, fevereiro 18, 2006

sábado, fevereiro 11, 2006

A olaria negra de Molelos em contexto expositivo

As sete olarias de cerâmica negra de Molelos mostram a diversidade de olhares sobre um vasto património. O olhar mais demorado permite encontrar características próprias de cada um dos oleiros, quer seja a forma, a cozedura, o barro ou a ornamentação; há todo um contexto que se torna diferenciador.
A escolha das peças que apresentamos em exposição procura enfatizar a vertente tradicional através de uma recolha de objectos que chegaram até a actualidade, bem como as novas abordagens, que vão desde a reinvenção destas formas até a uma linha mais experimental. Moringues, cantis, chaleiras, licoreiras, jarras, tachos de forno, padelas (utilizadas para confeccionar chanfana nos fornos a lenha), o ícone da olaria negra: a “Cantarinha do Segredo”, todo um universo de peças que foram transitando de geração em geração e se mantêm, ganhando novas “camadas” de sentido.
O espaço de galeria (cubo branco) é assumido como um invólucro para guardar objectos contemporâneos com várias camadas de história, ainda que estes objectos estejam habitualmente fora de circulação dos espaços “convencionais” das galerias e mais arrumados em feiras e mostras. O ponto de partida foi trabalhar as peças de cerâmica enquanto objectos de arte, sujeitos a codificações e lutas comuns a todas as artes visuais.
A circulação das obras foi outro aspecto tido como fundamental. Fazê-las chegar ao público, proporcionar uma vivência agradável de contacto com as suas especificidades, completar-lhe o sentido com a recepção. Mostrar este colectivo de objectos com as suas disposições, o diálogo entre as peças e os autores.
Pensar o artesanato como arte menor é passar ao lado da sua riqueza e complexidade, perdendo a oportunidade de viajar na história, nos lugares, na gastronomia.A olaria negra representa a sedentarização dos povos e responde à necessidade de criar objectos para a comunidade. Além de formas, são expressão e estruturas de troca entre comunidades. O oleiro, ao fixar-se num lugar, encontra no tempo respostas para objectos do dia a dia. Mais do que um comércio, a olaria negra é a continuação de um saber estruturado que nos permite conviver com um passado comum.
Vários artistas de várias épocas apuraram técnicas, contagiaram-se, evoluindo e aperfeiçoando-se.
Moldar uma matéria disforme da terra e conferir-lhe utilidade, beleza, é um processo impregnado de magia. Cada objecto, apesar de controlado, é irrepetível. O que são manchas de cozedura senão um processo em si mesmo, que confere às peças o seu estatuto único de acaso permitido. Há um fixar do tempo nas peças semelhante ao da fotografia, que anula o devir, cristalizando um ínfimo fragmento de realidade.
As olarias estão abertas à compra directa, estão bem identificadas e encontram-se facilmente em Molelos. Há também alguns restaurantes que servem em louça negra e confeccionam pratos em padelas, tachos e tabuleiros de olaria negra. Diz-se por estes lados que os alimentos ficam com um sabor diferente.

domingo, fevereiro 05, 2006

visto...
No blog http://esplanar.blogspot.com/ dois textos, um sobre o EPC e outro com as cenas de sexo do livro recentemente publicado por José Rodrigues dos Santos.
A crónica do VPV no Público de Domingo sobre "liberdade de imprensa".

sábado, janeiro 28, 2006

Entidade Reguladora para a Comunicação Social: Quinto elemento foi negociado pelos dois principais partidos

"O Sindicato dos Jornalistas considera que, a confirmarem-se as notícias vindas a público sobre a escolha concertada - pelo PS e pelo PSD - do quinto elemento do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), está posta em causa "a transparência e o rigor do processo exigidos pela Lei e pela decência política".
Em comunicado divulgado hoje, 27 de Janeiro, o SJ sublinha que, a ser verdade que a escolha do quinto elemento "foi negociada pelos dois principais partidos", isso constitui "uma grave violação da Lei da ERC e indicia uma desabonatória falta de confiança na capacidade dos membros indigitados", para além de confirmar os riscos de "controlo político-partidário" da Entidade Reguladora. Face à suspeita de se estar perante "uma despudorada manipulação partidária, uma evidente violação da Lei e uma tristíssima ofensa ao
princípio da independência dos membros eleitos da ERC".
Comunicado do SJ
http://www.jornalistas.online.pt/noticia.asp?id=4254&idCanal=541

quarta-feira, janeiro 25, 2006














Foto M.A.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

quinta-feira, janeiro 05, 2006

terça-feira, janeiro 03, 2006


Molelinhos II